O LH liberado é responsável por estimular as células de Leydig (células localizadas no interior dos testículos) a produzirem testosterona. Um espermatócito primário, após realizar a meiose I e II, dá origem a 04 espermátides.
O que seria da vida humana sem os espermatozoides? Como o grandioso processo da concepção aconteceria sem a presença de tal célula? Na realidade, não haveria vida humana sem a presença dos espermatozoides.
Mesmo que atualmente existam estudos a respeito de clonagem humana com a necessidade apenas do óvulo e qualquer outra célula do corpo humano para sua realização, essa célula é e dificilmente será substituída por outra.
Entretanto, como ocorre o seu processo produção? Quais os hormônios envolvidos? Quais são os processos e como são chamados? Em virtude dessas e outras perguntas, segue um texto explicando como isso acontece.
Como ocorre o processo de produção dos espermatozoides?
O processo de produção dos espermatozoides ocorre da seguinte forma:
Ativação Hormonal
O hipotálamo secreta o hormônio liberador de gonadotropinas (GnRH) que, por sua vez, estimula os gonadotrofos, que são estruturas localizadas na adeno-hipófise, a aumentarem a secreção de hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo-estimulante (FSH). Esse LH liberado é responsável por estimular as células de Leydig (células localizadas no interior dos testículos) a produzirem testosterona. Por sua vez, a testosterona estimula o processo de espermatogênese assim como o FSH.
Vídeo explicando o ciclo da Testosterona
Espermatogênese
1. Mitose: Após essa ativação hormonal, as espermatogônias, presentes no testículo, sofrem mitose. Algumas dessas espermatogônias permanecem na membrana basal dos túbulos seminíferos. Isso acontece em virtude do corpo entender que é necessário um reservatório para próximos processos de mitose. Já o restante das espermatogônias perdem contato com a membrana basal e se diferenciam em espermatócitos primários, que são células diplóides (2n).
2. Meiose I e II: Em seguida, os espermatócitos primários replicam seu DNA e, assim, começa a primeira meiose. Na meiose I, originam-se os espermatócitos secundários e cada espermatócito secundário possui 23 cromossomos, ou seja, são haplóides (n). Contudo, cada espermatócito secundário possui 02 cromátides (ou seja, 02 DNA), isso ocorre pela fato de que, na meiose II, dão origem a 02 espermátides.
Logo, um espermatócito primário, após realizar a meiose I e II, dá origem a 04 espermátides. As 04 espermátides permanecem em contato com as células de Sertoli por meio de pontes citoplasmáticas.
3. Espermiogênese: O estágio final da espermatogênese é a espermiogênese, nesse estágio as espermátides formam os espermatozoides. Durante esse processo as espermátides se tornam alongadas e finas, recebem um acrossomo, um flagelo se desenvolve e as mitocôndrias se multiplicam. Finalmente, os espermatozoides são liberados de suas conexões com as células de Sertoli, um evento conhecido como espermiação.
Fonte: TORTORA GJ & DERRICKSON B. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 12º Edição. Ed. GEN e Guanabara Koogan. Rio de Janeiro. PP. 1088. 2009.
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