MUITAS DOENÇAS NÃO ATINGEM 100% DOS INDIVÍDUOS GRAÇAS ÀS VACINAS. ISSO PORQUE QUANTO MAIOR O NÚMERO DE PESSOAS VACINADAS EM UMA COMUNIDADE, MENOR A CHANCE DAS NÃO VACINADAS ADOECEREM. CONTUDO, É MUITO DIFÍCIL PREVER QUEM ADOECERÁ E QUEM DESENVOLVERÁ AS FORMAS MAIS GRAVES DAS DOENÇAS.
Felizmente, muitas doenças, inclusive as graves, não atingem 100% dos indivíduos, entre outros motivos, graças às vacinas. Isso fica claro ao observarmos o Brasil de 1990, o qual obtinha um percentual altíssimo de pessoas que haviam desenvolvido o Coqueluche (infecção respiratória altamente contagiosa).
Segundo a Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm), cerca de 1.100.000 (um milhão e cem mil) indivíduos possuíam a patologia em 1990 no Brasil, o equivalente a três vezes a população da Islândia (país nórdico classificado, atualmente, pela ONU como o terceiro país mais desenvolvido do mundo).
Em 2016, após a ampliação das áreas de cobertura vacinal de Coqueluche, o número de indivíduos que possuíam a doença reduziu para cerca de 100.000. Ou seja, houve uma diminuição de quase 90% do número de casos de Coqueluche no Brasil devido a grande quantidade de pessoas vacinadas.
Dessa mesma maneira ocorreu no Brasil com outras doenças como a Difteria, a Meningite por HIB, a Rubéola, o Sarampo e a Poliomielite.
Quando a doença é transmissível de pessoa para pessoa, os vacinados possuem menor chance de transmiti-la, com isso, os vacinados acabam protegendo os não vacinados.
Logo, quanto maior o número de pessoas vacinadas em uma comunidade, menor a chance das pessoas não vacinadas adoecerem. Contudo, é muito difícil – ou praticamente impossível – prever quem adoecerá e, principalmente, quem desenvolverá as formas mais graves das doenças.
Dessa mesma maneira ocorreu no Brasil com outras doenças como a Difteria, a Meningite por HIB, a Rubéola, o Sarampo e a Poliomielite.
Quando a doença é transmissível de pessoa para pessoa, os vacinados possuem menor chance de transmiti-la, com isso, os vacinados acabam protegendo os não vacinados.
Logo, quanto maior o número de pessoas vacinadas em uma comunidade, menor a chance das pessoas não vacinadas adoecerem. Contudo, é muito difícil – ou praticamente impossível – prever quem adoecerá e, principalmente, quem desenvolverá as formas mais graves das doenças.
Isso porque vivemos em um mundo com distâncias cada vez menores devido aos deslocamentos cada vez mais eficientes, o que acaba possibilitando a circulação de agentes infecciosos, bem como a reintrodução de doenças já erradicadas (são exemplos de doenças já erradicadas no Brasil a varíola e a poliomielite, segundo a Fundação Oswaldo Cruz).
Outros fatores que dificultam a observação de quem adoecerá são: cada ser humano reage de forma diferente aos micróbios causadores de doença, assim como responde diferentemente às vacinas (pessoas com doenças crônicas, imunodeprimidos, gestantes etc ).
Além disso, existem bactérias e/ou vírus que são mais difíceis de serem eliminados do que outros da própria espécie. Pois, mesmo que, por exemplo, duas bactérias sejam de espécies iguais, possuem cepas (estruturas) diferentes.
Portanto, vacinar é como um seguro, é proteção! Pense, uma pessoa que dirige alcoolizada pode não sofrer um acidente, mas possui um elevado risco de se acidentar. Da mesma forma com a vacina, se a pessoa não se vacinar é possível não contrair doenças, entretanto, as chances de contraí-la aumentam consideravelmente. Ademais, já dizia um velho e famoso ditado popular: é melhor prevenir do que remediar!
Fonte:
1. Fundação Oswaldo Cruz. Quais doenças foram erradicadas pela vacinação. Disponível em: . Acesso em 10 de Janeiro de 2019.
2. Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)
3. Wikipédia. Islândia. Disponível em: . Acesso em: 10 de Janeiro de 2019.
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